Será que uma porcentagem tão grande dos americanos seria a favor da guerra se a mesma fosse travada em seu território, com os mísseis tirando fininha da estátua da liberdade e explodindo no Central Park?
É fácil ser a favor (a maioria dos americanos está!!!) quando a guerra é travada a milhares de quilômetros de nossas casas e sabemos que nossos soldados lutam com armamentos poderosos e estão protegidos com tecnologia de ponta. Torna-se cômodo apoiar um presidente sanguinário, quando nossas casas não correm o risco de serem bombardeadas e nossos empregos estão a salvo e até poderemos ter alguma promoção se trabalharmos para a indústria bélica ou petrolífera.
É fácil apoiar a guerra, quando a morte será dos outros e a nós caberá o provável o lucro; pelo menos deve ser fácil para um povo capitalista como o americano; pois estou certo que o povo brasileiro, no lugar deste, abriria mão do lucro em troca de paz na consciência.
E o que mais me assusta neste episódio é que os americanos sentiram na carne, em 11 de setembro, o que é ter seu país invadido e atacado, mas mesmo assim seu governo não se emenda. Prefere continuar com atitudes imperialistas quando poderia com tanto poder e riqueza promover a paz no mundo.
Mas quem disse que eles querem a paz? Paz não dá lucro e num mundo de paz não há lugar para a exploração financeira dos povos; o que vale dizer que não há lugar para o capitalismo, pelos menos este capitalismo selvagem e suicida que os americanos pregam.
Entre a paz e o poder (a exemplo de outros impérios, que ruíram) eles estão optando pelo poder e eu tenho certeza que no futuro pagarão muito caro pela estúpida escolha, mas antes que a história lhes apresente a fatura, por certo muitos inocentes morrerão e outros povos serão desrespeitados, hoje pelo petróleo e amanhã, talvez pela água.
Resta-nos rezar muito pelos inocentes do Iraque nenhuma oração para SADDAM!!!) e pelos ingênuos do Brasil que ainda acreditam que os EUA seja um exemplo a ser seguido.
Que Deus tenha piedade das almas dos capitalistas!!!