Vou colar a minha boca na sua e sugá-la bem demoradamente. Enquanto as nossas línguas estiverem se enroscando como duas crianças alegres, entrelaçadas uma na outra e brincando de amor, a minha mão vai, depois de acariciar e passear por muito tempo nas suas costas, soltar os botões do seu vestido e livrá-lo dos seus ombros para que ele caia no chão, aos seus pés.
A sua pele vai sentir uma brisa suave, sobre a sua nudez, e isso vai avivar o calor que arde em você, por causa da volúpia e do desejo que te dominam. Você vai gemer baixinho quando sentir os meus lábios se encostarem à pele branca do seu pescoço e dar nele beijinhos molhados, que serão cada vez mais demorados e encherão a sua carne com calafrios e tremores.
Saboreando o seu prazer a minha língua descerá pelo seu colo, até os teus seios e vai sugá-los, primeiro bem devagar e quando eu estiver tomado pelo delírio, que o gosto da sua carne vai me fazer atingir, estarei chupando-os com o desespero de uma criancinha esfomeada saciando a sua fome.
Uma sede incontrolável de paixão vai fazer com que eu beije os seus pés, as suas pernas e cada pedacinho secreto do seu corpo. Minha língua áspera e grossa vai lamber e penetrar na sua fonte de pecado, tentando saciar essa minha sede com o líquido sagrado do seu prazer. Gemidos bem altos, quase gritos alucinados, você dará quando sentir o seu ventre ardendo com o gozo quente escorrendo por ele e se misturando com o jorro intenso do macho que, com o corpo nu, se agarra a sua carne querendo fazer da dele e da sua uma coisa só.
Então saciada como mulher, feliz igual a uma criança e realizada como fêmea você dirá para mim com os olhos cheios de brilho:
- Foi tão bom amor! Quero mais...
Novos afagos, mais beijos melados e carícias excitantes farão o nosso sangue voltar a ferver e nós viveremos novos momentos de delírio, posse e entrega total.
CARLOS CUNHA / o Poeta sem limites
Jenna Haze
Arquivo do Poeta
Nas páginas do Poeta lazer, cultura e diversão para todas as idades