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Poesias-->VIDA -- 17/09/2007 - 21:40 (SALETI HARTMANN) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:131103331365826200
Responda-me ó Vida:

- Por quê condenas o poeta

a andar solitário

pelos teus caminhos

ofertando sua pobre poesia

para corações tão incrédulos

do seu valor?



- Por quê - diga-me por quê

Calas tu a voz desta criatura

Que anda às margens dos acontecimentos,

porque tem mil cuidados

por tudo o que é vivo?



Acaso calas tu - ó Vida!

A voz daquela bomba traiçoeira

que ceifa sonhos e esperanças

sem se importar

com o ser humano?



Acaso calas tu, Vida,

A voz que semeia o ódio

e que não se detém

diante dos males já causados...



E acaso - ó VIDA

calaste alguma vez

a voz odiosa

daquele que distingue no ser humano

a raça, a cor e o credo?



Responda-me VIDA

Por quê é tão difícil

deixares o poeta

cantar o seu amor,

a sua dor,

os seus cuidados?



Deixa que esta voz

Cante a poesia meiga

do sorriso da criança,

do encanto do amor

da Esperança

e da Alegria.



Deixa VIDA

Deixa o poeta soltar esta voz tão presa

- Para falar do sonho do coração humano,

- para falar do desejo tão profundo

Pela Paz Universal:

- Para falar da dor de ver o mundo

se afastando sempre mais

desta Paz.



Deixa que esta voz se eleve

acima do ódio

acima das armas,

acima da indiferença.



Deixa o poeta fazer a sua poesia

trazendo para dentro dos corações

estas estrelas tão brilhantes

que colocaste no firmamento,

- que poucos ainda contemplam

e este AMOR tão solitário

- que tem o poder de tudo transformar.
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