Eu ouço tanto falar na felicidade
No prazer de uma vida a dois
Mas quem poderá me mostrar essa verdade
E provar-me de que ela não é feijão com arroz?
Eu ouço tanto falar no amor,
E de quanto sublime é estar apaixonado
Mas quem poderá fornecer tamanho calor
Para derreter o meu coração gelado?
Terá que ser alguém cuja especialidade
É entregar-se ao sacrifício do amor, pois
Só assim me fará saber que a felicidade
Nunca é somente um, mas sempre dois.
Seria tua beleza essa fonte calor
Com a qual o meu corpo tem se incendiado?
Será você que me ofuscará a razão? E ao amor
Conduzir-me-á feito animal domesticado?