Trava-se uma verdadeira Guerra Santa na Usina.
E o episódio prova que, tanto no mundo real como no virtual, o homem é sempre o tolo de sempre; que só consegue acreditar ou desacreditar em Deus, quando acompanhado de todos, como se unanimidade fosse condição essencial para a fé ou falta dela.
E o pior é que tanto debate não leva a nada, pois quem não é capaz de convencer a si próprio, que Deus existe ou não, jamais será capaz de convencer os outros, o que fará com que a Guerra Santa seja Eterna e inútil.
Um espírita jamais me convencerá que Chico Xavier conversava com os mortos, assim como um ateu jamais me convencerá que o universo surgiu do Nada e que o Nada era nada mesmo! Diante disso, não serei tolo a ponto de tentar convencer um espírita ou um ateu a acreditarem nos dogmas da Igreja Católica... A minha fé basta-me, e a ponto de fazer-me respeitador da fé dos outros, mesma que antagônica à minha.
Além do mais, acredito que Deus nos deu o livre arbítrio, de forma que todos os seus filhos (inclusive os que não acreditam serem seus filhos) são livres para acreditarem ou desacreditarem no que quiserem e da forma que quiserem, o que reforça a inutilidade dessa Guerra Santa que, sendo travada no mundo real ou virtual a nada leva.
Melhor fariam se, em vez de brigarem por um Deus que é de paz, conversassem feitos gente grande... Descobririam certamente, que a unanimidade é chata e também não leva a nada.
(Minha intenção com este texto, não é provocar ninguém, e muito menos entrar na Guerra Santa. Estou apenas manifestando minha opinião, que não precisa ser a opinião de todos: na verdade prefiro que não seja.)
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