O burrinho, ora, logo o burrinho, tão desdenhado, tão esquecido, e quando porventura mencionado, sempre humilhado, foi no entanto, o animal mais presente e de maior valença na vida de Jesus. Senão, vejamos: estava lá na manjedoura para saudar o Menino-Deus, logo naquele primeiro e pioneiro dos Natais...e não sem mais delongas, serviu ao putativo Pai José, homem sacro, de fé, e de cajado em pé, para transportar a sagrada família na fuga para o Egito, quando ameaçada justamente por Herodes-Mito...

E, finalmente, o humilde jerico de Jericó, serviu mais uma vez de montaria para a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém no Domingo de Ramos...e não é assim digno, razoável e salutar que nos lembremos dele na honra e hora de votar...para tanto falso e falto Messias afastar...