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Textos_Juridicos-->Depuração já, de Hélio Winston Leitão -- 15/01/2003 - 11:38 (Michel Pinheiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






Depuração já


Sabemos que existem advogados inescrupulosos e ignorantes de ética, que compactuam com magistrados, promovendo tráfico de influência para negociar solução de litígios




Hélio Winston Leitão é professor da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC) e Advogado


Publicado no jornal O POVO, no dia 18 de maio de 2002


Reiteradamente, escutamos algures e alhures, que o Poder Judiciário não dignifica seu encargo institucional. Em qualquer cidadão, provido de caráter e dignidade, constata-se o incômodo de estar se vivendo no país de escândalos, cada qual mais escabroso.

O Estado do Ceará, não é para menos, passa por uma onda de denúncias abaladoras a qualquer alicerce moral, envolvendo nome de magistrados, promotores e advogados, enfim aqueles que laboram no direito, enlameando o capitólio da Justiça. O tema para análise merece, precipuamente, serenidade e cautela, evitando, assim, exploração indevida.

A CPI que estava a ser instalada pela Assembléia Legislativa foi sobrestada, dando-se um voto de confiança para que a nova administração do Poder Judiciário - tendo à frente o desembargador Haroldo Rodrigues - desse rapidamente uma resposta aos reclamos da sociedade.

Dúvidas não restam que várias atitudes corajosas foram tomadas, dentre elas, o afastamento de desembargadores e juízes. A purificação deve continuar com bastante prudência, obstando-se, assim, perseguições levadas pelo foro íntimo. É certo que a nova administração do Tribunal de Justiça está a percorrer os caminhos mais espinhosos na busca da tão falada justiça digna.

Agora, resta-nos pugnar para que outras instituições (OAB e Procuradoria de Justiça) busquem também a depuração nos seus quadros. Quanto à advocacia, sabemos que existem profissionais inescrupulosos e ignorantes de ética, que compactuam com magistrados, promovendo tráfico de influência, com o intuito de negociar solução dos litígios. Basta, não podemos mais conviver com tantas nuvens cinzentas.

É justamente para com esses falsos colegas que esperamos medidas enérgicas sejam tomadas. Aguardamos que a brava Ordem dos Advogados do Brasil atue, rapidamente, com a mesma austeridade que o Tribunal de Justiça leva a efeito, honrando sua tradição de boa combatente na grande luta em prol da moralização das instituições.

A batalha é íngreme. Está mais do que na hora de banir os despudorados profissionais do direito que são nocivos à sociedade.




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