Usina de Letras
Usina de Letras
23 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 63629 )

Cartas ( 21368)

Contos (13313)

Cordel (10367)

Cronicas (22591)

Discursos (3251)

Ensaios - (10807)

Erótico (13604)

Frases (52091)

Humor (20220)

Infantil (5668)

Infanto Juvenil (5029)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1388)

Poesias (141110)

Redação (3382)

Roteiro de Filme ou Novela (1065)

Teses / Monologos (2445)

Textos Jurídicos (1978)

Textos Religiosos/Sermões (6412)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Juridicos-->Sucessão no tribunal (do Ceará), de Adísia Sá -- 06/01/2003 - 11:53 (Michel Pinheiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Sucessão no tribunal

Adísia Sá
Jornalista


Publicado no jornal O POVO, em 26 de novembro de 2002


Sem uma resposta às críticas da imprensa - eco da opinião pública - no que diz respeito aos processos envolvendo magistrados e servidores do Judiciário, paira sobre esse poder uma indagação: parou, por que parou?

O corporativismo falou mais alto ou a coisa não anda nas instâncias superiores, nos corredores e gavetas das quais dizem que os processos vão e voltam, sem um sim ou um não? Em situação delicada fica todo o universo contido nesse quadro, inclusive o futuro do Tribunal de Justiça, no que diz respeito à sucessão. No centro de tudo - em incômoda situação - estão os envolvidos diretamente na questão, e que são os desembargadores afastados, jogados no limbo da incerteza e da maledicência, da suspeita e da inverdade.

Enquanto isso os juízes se movimentam - não pressionando os canais competentes para que seja dado um basta a tudo isto - mas no sentido de ser mudado o processo de sucessão do Tribunal, proclamando o advento de eleições diretas.

Eu pergunto: o que altera a eleição direta, na administração do Judiciário? Fim ao poder de barganha - se é que funciona no quadro atual - pondo abaixo igrejinhas de desembargadores?

A eleição direta, com a cabala de votos, não pode gerar colégios eleitorais nas mãos de alguns? Esses alguns não estarão em condições de pressionar os seus escolhidos , à imagem e semelhança do Executivo e do Legislativo, quando da distribuição de cargos e favores outros?

A universalização dos votos para a eleição da Mesa Diretora do Tribunal de Justiça estará imune à política dos grupinhos, diluindo o poder, sem fortalecê-lo?

O que leva a eleição direta da Presidência do Tribunal? O que esse processo quer eliminar e ou gerar? A atuação da Associação de Magistrados no acompanhamento da administração do Tribunal, não será mais eficaz do que simplesmente eleger os dirigentes do Judiciário? A atuação dos juízes - através de sua entidade de classe - não pode ser mais decisiva, insistindo por um final dos processos que correm e que tanto desgastes causam ao poder em si, do que ficar se apegando a um vir-a-ser perdido no horizonte das boas intenções?

Comentarios
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui