Bloco quase assassino
Douglas Lara (02/12/2002)
Não sei se eu que não me dava conta, ou se realmente os fatos trágicos e alguns até pitorescos, tamanha a ficção que os envolvem, são hoje em dia em número bem maiores do que os vistos há poucos anos atrás.
Imagine que até bloco de concreto anda querendo dar uma de assassino nestes tempos modernos. O condomínio do Edifício Comercial Barbonos, foi condenado a pagar R$ 8 mil ao advogado Marcello Guimarães da Silva, que foi atingido, na tarde do dia 19 de janeiro de 2001, por um bloco de concreto de aproximadamente meio metro que se desprendeu do prédio. Compete ao condomínio pagar também as custas e honorários do advogado no valor de 10% do montante da condenação.
O advogado declarou que, na ocasião, passava pelo número 16 da Rua Evaristo da Veiga, no centro do Rio, quando parte da marquise do prédio caiu atingindo seus ombros e por pouco não lhe ferindo a cabeça. Acrescentou ainda que, além do susto e apreensão, ele contou que ficou semelhante a um palhaço, pois seu terno preto ficou todo sujo de poeira branca. Ainda se não bastasse, o advogado ficou impedido de comparecer ao Fórum Central para tratar de assuntos de interesse dos seus clientes. Marcello Guimarães dirigiu-se ao hospital, em Niterói, cidade onde reside, apresentando fortes dores e contusão. Segundo ele, o estado de conservação da marquise era precário.
Junto com o pedido, o advogado anexou fotos do prédio e da marquise, nomes de ambulantes que presenciaram o acidente e o comprovante do atendimento no hospital.
O que esperamos? Simples! Que fatos como esse, não se tornem tão corriqueiros, como tem acontecido com algumas das tragédias, que somos obrigados a conviver no nosso dia a dia. Vale lembrar que, a prevenção de acidentes é dever de todos!
Boa semana.
Douglas Lara
|