------------------ Em homenagem
------------------ Ao Poeta AGOSTINHO MENDES
------------------ Meu conterrâneo e companheiro
------------------ De salutares vertigens.
----- A Usina é uma cidadezinha assente em inequívocos alicerces democráticos (talvez um laboratório científico, quem sabe?), plena de avenidas e ruas do mais diverso feitio e cariz. É atravessada de lés a lés - não há dúvida - pela esconsa e sombria "Rua da Maldade", onde habitam perversos e vomenciais garatujadores, autênticas luminárias em putrefacção mental extrema, indignos do privilégio democrático que garante a plenitude ao exercício da liberdade de expressão escrita.
----- Dos lados bom e mau, na cidade usinal, já foram tomadas todas as atitudes e, por mais que os anjos benfazejos teçam, raro se consegue estabilizar a harmonia tácita que é fundamental à função literária.
----- Como prezo a Usina e todos os Usuários que a dignificam e ilustram (penso que amo até), confrange-me e revolta-me que meia dúzia de indigentes mentais persistam na tarefa sádica de estabelecerem a confusão e a desordem, perturbando e intimidando todos os outros. Esses, teriam pois que ser exemplarmente denunciados e expostos na vitrina do opróbio usinal.
----- O que seria a "Rua da Maldade"?!
----- Seria uma página aonde se inseririam os nomes dos que demonstrassem maldade vândala, expondo comprovadamente as façanhas de tão "meiguinhas" e "bem formadas criaturas".
----- Como não quero e tão pouco pretendo liderar absolutamente nada, a não ser o meu próprio desígnio, estou disposto a adaptar-me a todo e qualquer regulamento que aponte o caminho do civismo literário e defenda o magnífico prazer da expressão humana em toda a sua diversidade, com equidade e respeito mútuo. Que lindo!
------------ A rua da maldade, se existe,
------------ Prova só que a humanidade
------------ Por muito pouco desiste
------------ De caminhar à vontade!
------------------ Torre da Guia -----------------