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Textos_Juridicos-->Deputado pede R$ 6 milhões à IstoÉ -- 15/05/2002 - 21:59 (Douglas Lara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O deputado estadual Mário Frota anunciou que vai processar a editora Três, dona da revista IstoÉ, e seu proprietário, Domingo Alzugaray, por danos morais. Frota vai pedir uma indenização de R$ 6 milhões por dois motivos: seu nome foi ligado ao esquema de propina para o ex-senador Jader Barbalho em matérias publicadas na revista ano passado e Alzugaray declarou ao jornal Folha de São Paulo que ele não passava de "um deputado corrupto".

Em agosto do ano passado, IstoÉ recebeu uma fita K-7 onde uma voz identificada como sendo de Frota cobrava propina ao empresário David Benayon em nome de Jader. Os repórteres que cobriam o caso enviaram as fitas ao foneticista Ricardo Molina Figueiredo, que concluiu que a gravação não sofrera nenhum tipo de edição. A revista, então, divulgou o conteúdo da fita. Como o deputado negou sua participação em esquemas a favor de Jader, a revista prosseguiu com as investigações. A essa altura, a repercussão da notícia já era assunto em todo o país. IstoÉ conseguiu ouvir o assessor parlamentar Nivaldo Marinho, que confessou que a fita era uma fraude.

Na edição de 22/8, IstoÉ mostrou que tudo não passava de uma farsa contra o deputado, perpetrada pelo secretário de Obras do Amazonas, João Coelho Braga Filho, e por Nivaldo Marinho. A voz identificada como sendo de Frota era uma primorosa imitação. João Coelho e Marinho foram indiciados pela polícia federal em dezembro, fato que mereceu da revista matéria intitulada como “Justa Punição”.

Procurada por Comunique-se, IstoÉ disse ainda não ter recebido nenhum tipo de aviso formal da ação. Mário Simas, repórter especial que passou a cobrir a pauta após a denúncia contra Frota ter sido publicada, afirmou que a atitude do deputado causou estranheza. "Ele disse que não iria nos processar e ainda depôs a nosso favor no processo que Jader está movendo contra a revista".

Em entrevista a Comunique-se, Frota explicou que iniciou a ação por conta de pressões da sociedade e de seus advogados. "Não há nenhuma vontade de vingança. Há uma exigência da população amazonense. O Sr. Alzugaray foi profundamente inconseqüente em suas declarações à Folha de S. Paulo. E não houve desculpas formais por parte dele após tudo ter sido esclarecido".

Alzugaray foi ouvido pela Folha na edição de 7/8, após o deputado Mário Frota ter feito uma denúncia contra a Editora Três: no projeto de implementação da Editora Três da Amazônia, que fabricaria CD e DVD, Frota apontou um desvio de verbas. Na entrevista, Alzugaray disse que o projeto "captou recurso de duas grandes empresas: Ford e Texaco. O dinheiro foi aplicado na construção da fábrica, mas o projeto está parado porque o objetivo ficou obsoleto."

Os esclarecimentos por parte da própria revista não teriam sido suficientes para que Frota considerasse sua honra restabelecida. Ele acredita que a publicação foi obrigada a mostrar a verdade, já que outros veículos estavam esclarecendo os fatos. No entanto, na matéria "Justa Punição", o deputado fez elogios à condução que IstoÉ deu aos fatos: "O trabalho da revista foi maravilhoso. IstoÉ desmascarou uma fraude, deu nome aos bois e é a principal responsável pelas punições".

15/5/2002
Comunique-se.com


Douglas Lara
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(15) 227-2305 ou (11) 3062-4022 r. 146
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