Até hoje não sabemos em que deu o julgamento(se é que já houve) de um professor acusado de ter colocado uma bomba num avião da TAM, em São Paulo, que provocou a morte de um engenheiro, cujo corpo foi lançado fora da aeronave, pelo rombo feito na fuselagem, perto da poltrona que ocupava.
As investigações sobre o caso, segundo os jornais da época, apontam o mestre como culpado, que, por sinal, foi vítima, posteriormente, de um atropelamento na capital paulistana. Não se sabe se ficou desorientado depois do atentado.; se já era antes ou se o acidente do atropelamento, que lhe aconteceu, poderia ocorrer com qualquer um.
Os indícios contra ele - publicados pela imprensa - não chegam a criar a convicção de ter sido mesmo quem preparou a bomba e levou-a na bagagem.
E, se foi ele, por que não levou o artefato para o banheiro, preferindo colocá-lo debaixo do próprio assento? Queria se suicidar, levando outros com ele? Havia motivos para o ato tresloucado?
O que se sabe, também, é que a única vítima (graças à perícia do piloto, que conseguiu aterissar com o rombo na fuselagem), era engenheiro e lidava com explosivos, dinamitando rochedos em montanhas do interior paulista. Pergunta-se: pesquisaram a vida do inditoso engenheiro, para saber se seria capaz de ato tão grave?
Porque, pelas poucas informações que lemos ou ouvimos no rádio e tevê, há dúvidas se o professor seria capaz de produzir uma bomba! Não sabemos, mas, se ele é professor de Química, por exemplo, logo teriam informado. E seus antecedentes são de monta a confirmarem as suspeitas sobre ele levantadas?
Não temos procuração desse senhor que teria posto em risco(além da vítima fatal), a própria vida e de dezenas de pessoas inocentes(sem falar dos prejuízos materiais). Mas, por uma questão de Justiça, achamos que está havendo um caso de dúvida em se apontar o verdadeiro culpado, e, como "in dubio pro reo", cheguem logo ao veredito e deixem o pobre professor em paz. |