É soer dizer-se que o tempo é mestre mor de todas as coisas. Este preceito considero-o há dezenas de anos, mas nem sempre as circunstâncias da vida me colocaram em situação de segui-lo à risca. Ora, como os erros, para que constituam pelo menos experiência positiva, é necessário reconhecê-los, aqui estou eu frontalmente a dar-me à evidência, reparando o que sem dúvida alguma com inequívoca justiça merece ser reparado. O texto que a seguir aparece devidamente rectificado, inseri-o aqui no dia 17.04.2002 às 07h16, hora do Brasil. Mestre EGÍDIO = Demonstração inequívoca de coerência e dignidade humana na pugna literária que então travou, indignado com o procedimento afrontante que sobre si recaía e no qual eu fui acólito indiferente às causas em questão. Assim, "em lugar de" a data de 16 de Abril será em minha consideração o dia de Mestre EGÍDIO, momento que sempre na Usina assinalarei enquanto for usineiro. Eis dez versos de Mestre EGÍDIO que publico repondo a autenticidade de seus sentimentos na data em que os produziu: Uma décima de amor Mal me havia recuperado Do pranto por mim vertido Após ter lido e relido Teu email, emocionado...... Ser por ti agraciado Já marcou a minha a vida Que é bem dura e sofrida, Mas não pense que reclamo, Milene Arder Eu Te amo Como a uma Filha Querida. Mestre Egidio Os Usineiros ou Usineiras que porventura tenham em sua memória fraternas carícias destas, não esqueçam pois que clássicos destes permanecem tão só como devem permanecer, autênticos, embora o tempo dê azo à mudança de sentimentos. Posto isto, do que da minha envolvência resultou na pugna que tive com Mestre EGÍDIO está tudo deveras e definitivamente sanado, renovando a apresentação das minhas sinceras e repesas desculpas ao grande e inesquecível Usineiro que deveras é. Sórdido ou não que o mundo esteja Como neste caso há mais que pele Sem subterfúgio ou mal de inveja Mestre EGÍDIO viva e viva o Cordel !... No ensejo de um luso abraço, fato votos para que Mestre EGÍDIO esteja bem e feliz com sua vida e que seu retorno frequente à Usina esteja para breve. António Torre da Guia
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