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Textos_Juridicos-->USINÁUSEAS -- 15/04/2002 - 04:26 (José Pedro Antunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Às vezes, dou uma vista d olhos no que está nas páginas de abertura do site e, confesso, não sei do que certas pessoas estão tratando. Já ia falar em "private jokes", mas achei que não seria bem o caso, e o Aldo Rebêlo, esse batalhador da língua pátria, ainda acabaria implicando comigo. Em todo caso, são coisas privadas, sei lá, não me parecem participar em absoluto de qualquer coisa que pudéssemos denominar "pública". Em suma, nada publicável, como parecem julgar seus autores. Mas publicam-se. Certas pessoas, meu Deus, não sei como conseguem exibir tão despudoradamente as suas mazelas. E há quem continue "só(rindo)" [sic].

Não, decididamente, nunca usar esse adjetivo relativo a usina . O leitor sabe do que estou falando. Andou em moda não faz tanto tempo, contemporâneo de "minuta", por exemplo, e, sempre nauseabundo, vez que outra ressurge da pena de um utente mais corajoso. E, por falar em coragem, parece que tem diminuído também o ardor pelas musas do site. Num dado momento, eu me perguntava: "Meu Deus, onde vamos parar com paixões assim tão desenfreadas?" Tampouco tenho visto mais pessoas se tratando por "doce amiga", "terna amiga", essas coisas bonitas.

A impossibilidade de publicar o mesmo texto em mais de uma secção tem feito com que certos títulos apareçam repletos de cracas, digo, sinais sem qualquer intenção alfabética.

E justo num momento que (festejemos!), ao que vejo, o sarampão das reticências parece ter cedido um pouco (argh!). Isso já estava (perdoem-me!) torrando o nosso saco.

Já temos um debate político. E isso é bom. Resta saber quando atingiremos a maturidade que se requer de um site literário, com debates, óbvio, verdadeiramente literários. Enquanto isso, o bate-boca não tem sido tão explícito, mas viceja em surdina, medra nas alusões pseudo-irônicas, lateja nas indiretas pretensamente sutis, podendo haver uma recaída a qualquer momento. Quando a cabeça não ajuda, o sinteco pode acabar enlambuzado.

E ninguém parece estar dando a mínima para essas excrescências vexaminosas no alto da página, esses banners incômodos e inúteis. Como diz a Barbara Gancia, pago um picolé de limão para cada usineiro se isso trouxer algum resultado prático para quem quer que seja. Além, é claro, não deixa de ser um resultado, além do estrago que a sua mera existência já perpetua. Êta coisa braba! Feita mesmo! E depois, por quinze dinheiros, ou cento e cinqüenta que sejam...

Pensando bem, do jeito que as coisas estão, podem usar à vontade esse adjetivo relativo a usina , tudo bem. Só que, é uma coisa bem minha, eu não uso, não uso e não uso.

Ah! E não usem também essa palavra que inventei para dar título a estas reflexões usineiras. Puxa, há quanto tempo não publico coisas desse jaez! Cordel, então, nem me falem! Sou mesmo um cara de sorte, pois ainda continuo a merecer leituras. E não aceito parabéns, tá ligado! Qualquer dia desses eu me explico. Pois, de qualquer forma, quem tem muitos leitores, num país de tão pouca leitura, tem mais é que se explicar, vocês não acham? O que também já pode significar "começar a me entender".

É que, ultimamente, eu me tenho feito de desentendido. Pura falta de tempo, só isso.
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