Usina de Letras
Usina de Letras
24 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 63625 )

Cartas ( 21368)

Contos (13313)

Cordel (10367)

Cronicas (22591)

Discursos (3251)

Ensaios - (10806)

Erótico (13604)

Frases (52089)

Humor (20220)

Infantil (5667)

Infanto Juvenil (5028)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1388)

Poesias (141103)

Redação (3382)

Roteiro de Filme ou Novela (1065)

Teses / Monologos (2445)

Textos Jurídicos (1978)

Textos Religiosos/Sermões (6412)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Textos_Juridicos-->OAB e acesso à Justiça, de José de Albuquerque Rocha -- 01/03/2005 - 08:00 (Michel Pinheiro) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

OAB e acesso à Justiça



JOSÉ DE ALBUQUERQUE ROCHA é professor de Direito da Universidade de Fortaleza (Unifor)



Publicado em 01 de março de 2005, no jornal O POVO.


A OAB-CE realiza campanha pela ampliação do expediente do Judiciário. A providencia é apresentada como garantia do acesso à justiça. Embora reconheça a relativa importância da iniciativa, é preciso deixar claro que o acesso à justiça não se limita ao acesso às dependências físicas do Judiciário. Em verdade, o acesso à justiça, principal direito fundamental da pessoa por assegurar os demais direitos, se compõe de uma série de garantias entre as quais duas são, de longe, as mais importantes por corresponderem a valores universais da justiça. Trata-se das garantias de independência e imparcialidade dos juizes proclamadas em todos os monumentos jurídicos internacionais, como a Declaração dos Direitos da ONU, inclusive na Bíblia, sendo hoje tema central das discussões sobre o Judiciário, no mundo inteiro.

De forma que, sintetizando, podemos afirmar que o acesso à justiça consiste, essencialmente, no direito a um juiz independente e imparcial, e não no mero acesso às repartições do Judiciário. De nada vale ter acesso aos foros sem a segurança de que nossas pretensões serão julgadas por juizes independentes e imparciais.

Diante disso, sugerimos a OAB que, cumprindo deveres de defesa da moralidade pública, encete também uma grande campanha pela ética na justiça, denunciando magistrados cujas condutas sejam incompatíveis com a função, rompendo com sua tradicional omissão em face às distorções do Judiciário, o que torna a OAB responsável pela crise moral da instituição, especialmente no Ceará.

Só assim, garantiria, efetivamente, o direito de acesso à justiça ao povo e à grande maioria dos advogados, além de combater a indústria das antecipações de tutela, liminares e hábeas corpus obtidos pelas elites e seus famosos advogados, junto a alguns juizes venais, sobretudo das cúpulas.



Comentarios
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui