"entre a dívida externa e a dúvida interna
meu coração
comercial
alterna" (Paulo Leminski)
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HOMO SAPIENS DÉFICIT!
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Já disse, cara, que não tenho dinheiro;
Pois, tem cada uma que a vida nos apronta!
Porque achar dinheiro na minha conta
É como procurar agulha em palheiro.
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O dinheiro é o que move o mundo inteiro;
Quem me cobra, lógico, que não sou contra
Mas, se insiste a cobrar, claro que me afronta...
Sou um pobre aposentado brasileiro!
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Pago sim, quando um bom aumento tiver;
O que ganho só dá pra tornar a vida amena
E pra sustentar os filhos e a mulher.
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Mesmo assim, cara, de mim não tenha pena;
Devo, não nego! Pago quando puder...
Ou quando ganhar sozinho a "mega-sena"!
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09/09/2016 - DILSON/NATAL/RN/BRAZIL.
Recanto das letras - site do poeta gozador.
(Assim, sigo, caminhando contra o vento!)
