SEM DIZER
Como fera solitária
faço guarda do sentimento
reinventado, faminto
que sai por aí , quase cego
confunde-se com tudo
alucinado por Tempo
sem aceitar a agonia
que poderia...
Devo ser bruxa
às vezes fada
porque ele sempre me olha
e agüenta sem dizer nada.
Rego a raíz quando o vejo
como a uma flor assustada
sabe teu nome e me engole
porque não vai dizer nada...
É como açoite ou batalha
mas há também madrugadas
em que aparece e abraça.
Perco a guarda,não digo nada.
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