Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 63427 )

Cartas ( 21356)

Contos (13307)

Cordel (10364)

Cronicas (22584)

Discursos (3250)

Ensaios - (10749)

Erótico (13601)

Frases (51944)

Humor (20205)

Infantil (5640)

Infanto Juvenil (4990)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1387)

Poesias (141379)

Redação (3372)

Roteiro de Filme ou Novela (1065)

Teses / Monologos (2443)

Textos Jurídicos (1974)

Textos Religiosos/Sermões (6386)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cronicas-->De Kraftwerk a Martinho da Vila -- 02/06/2023 - 15:24 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

De Kraftwerk a Martinho da Vila            

                                                                                                                                               Aroldo Arão de Medeiros

        O gosto para música é bastante eclético.

A começar pelo estilo: vai do blues até a eletrônica.

Caminha pelo country, chegando na autêntica gaúcha.

Aprecia as melodias infantis e não deixa de curtir promissoras sonoridades instrumentais.

Sapateia quando ouve som latino e se emociona pensando nas letras tristes das composições românticas.

É do tempo da Jovem Guarda e das marchinhas carnavalescas, mas também aprecia a delicada MPB.

O rap lhe apetece, assim como também o reggae, tanto estrangeiro quanto nacional.

Ele se delicia ao ouvir moda regional, passeando pela cultura paranaense, do sul, até o bom baião, do nordeste.

Ouve com atenção cânticos sacros, independente de compositor(a) ou intérprete, seja padre, pastor ou apenas cantor(a) de música gospel, de qualquer religião, mesmo que não seja a dele. O que admira são as ideias nelas incutidas, apropriadas para encontros, reuniões de grupos de rua e grupos de oração. Muitas ainda servem como exemplo de vida.

Nada melhor para ouvir quando o sol se põe do que um rock estrangeiro e, quando o dia amanhece, é salutar escutar um rock nacional.

Como bom brasileiro, ficaria sem sentido ele não admirasse samba e toda obra sertaneja, passando, por criações que ilustraram trilhas sonoras de filmes.

Então vamos à versatilidade que mais o exemplifica. No começo, ele e a esposa gostavam de ouvir Nazaré Pereira. Cantora, compositora e atriz acreana. Além de suas composições, canatava músicas do Gonzagão que falavam de terra, ritmos, tradições. Mudou-se posteriormente para a França, seguindo a carreira por lá.

         Depois passou para o samba e ficou fissurado pela malemolência das músicas de Martinho da Vila. Adquiriu todos os LPs do cantor, compositor e escritor. Tem também todos os treze livros do filho de lavradores do Cedro Grande, que lhe enviou o livro Romance Fluminense, autografado, em agradecimento por citar as filosofias do Martinho, colhidas das letras por ele compostas. Foi ver o Sargento do Exército três vezes. Nos shows, o cheiro predominante era de cigarro.

Por fim tornou-se fã do grupo musical alemão Kraftwerk. Suas músicas eletrônicas ele coleciona desde o primeiro disco em que eram somente dois componentes, Ralf Hunter e Florian Schneider, este já falecido. Viu a banda alemã uma única vez. Foi no último final de semana em São Paulo. O odor sentido no espetáculo era o futum de marofa que invadia as narinas do público. O clímax da apresentação foi a música Boing boom tschak, que ele fez questão de repetir o título de forma intermitente, imitando seus ídolos.

Faria de tudo para ver mais vezes ambos, pois os acha estupendos, esplêndidos, fantásticos, deslumbrantes, extraordinários.

Comentarios
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui