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Cronicas-->Encontrei no Face -- 16/02/2022 - 08:42 (AROLDO A MEDEIROS) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

         Encontrei no Face

Aroldo Arão de Medeiros


        No dia 21 de abril de 1972, pela primeira vez vejo a mulher que está comigo até hoje. Já se passou quase meio século. Lembro-me como se fosse hoje. Ela, acompanhada de uma jovem, estava na antiga rodoviária de Florianópolis. Não vou detalhar o que aconteceu durante o percurso do ônibus até Joinville, pois os pormenores estão na crônica O ônibus do amor.

        Eu seguia para a Cidade das Bicicletas onde cursava minha instrução na faculdade. Ela estudava e trabalhava na Manchester Catarinense.

        A adolescente, bem mais jovem que ela, Madalena, é uma das duas personagens dessa história.

        A outra, conheci uns seis meses depois. Era amiga da, hoje, minha esposa, e saía com ela para se divertirem.

        Regina Célia, ou simplesmente Regina, bem alegre, fazia companhia para nós quando íamos aos bailes, cinemas e quermesses.

        Encontrei ambas no Facebook. Primeiro a Regina e em seguida a Madalena.

        Com a Regina foi um acontecimento fortuito. Estava percorrendo algumas fotos antigas e quando a vi, fiquei curioso em saber como e por onde ela andava. Procurei na mídia supracitada e a encontrei. Ainda bem que o Face, como é popularmente conhecido, não serve somente para assuntos banais. Trocamos mensagens e prometemos nos encontrar e lembrarmos os bons tempos que passamos juntos.

        A Madalena morava no orfanato onde minha futura namorada e esposa trabalhava. O Lar Abdon Batista, nome do orfanato, estava no Facebook. Acessei-o e encontrei Madalena, procurando uma amiga daquele tempo e citando que mantém contatos com as irmãs, Júlia, Janete e Jacira. Essas três irmãs, coincidentemente, têm o meu sobrenome. Além das manas, citou também a Paulina. Todas as quatro meninas, hoje mulheres, eram nossas colegas para as idas ao Salão Cruzeiro participar dos soirées dos domingos à tarde, as conhecidas domingueiras.

        Desde 1975, quando me formei e me mudei para a capital do estado, nunca mais as encontramos.

        Temos saudades de todas as amigas daquela época e um dia acabaremos com a tristeza de não termos nos encontrados há mais tempo.

 

 

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