O discurso de Bidião no Fórum Mundial de Encontros de políticas públicas Bidiónicas
Anualmente, a pastoral económica do Mosteiro Bidiónico promovia um encontro intergaláctico (de preferência no período de lua cheia), para discutir o pacto anual de promoção do bem estar económico nas contas públicas do Conselho Eclesiástico e assim ter condições de uma adoção de medidas eficazes no combate à fome e à miséria no entorno do Mosteiro. Nesse encontro, estavam presentes para assessorá-lo Dom Dorus chefe de assuntos de segurança pública Bidiónica e o Dom Chicote, chefe do gabinete Bidiónico. Em seu discurso padre Bidião fez referência à uma suposta presença de um viés ideológico que queriam imputar como responsável pela atual situação mundial. Ressaltou que nunca e em momento algum, fora movido por questões ideológicas que não fossem o capitalismo selvagem que teria que carregar a contragosto para a construção da Basílica Bidiónica. Utilizou-se então do argumento de que nunca fora socialista ou comunista, pois o que se faz para fortalecer o dito viés Bidiónico é o tal do capital advindo de doações financeiras dos grandes empresários, principalmente os da indústria e do agronegócio.
"Defendo sim, o direito à liberdade de expressão a que tem todo o irmão e irmã Bidiónicas, mas refuto essa questão de ideologia, até porque, como já dizia um certo jovem que logo partiu rumo à s galácticas mais desenvolvidas: ""Ideologia, eu quero uma pra vive!""
Nosso mercado nunca esteve tão aberto à todos, a ponto de todos que aqui chegam se sentem tão à vontade que driblam os impostos bidionicos e fazem logo fortuna. Então, ora bolas! Afirmar que nosso regime é recheado de ideologias!! Por favor, todos sabemos que tudo gira em torno do capital e as bênçãos maiores são sempre revertidas a ele e seus herdeiros. Paremos com tais discursos demagógicos inflamadas com cheiro de chifre queimando! No meio ambiente, somos defensores do desenvolvimento sustentável porque acreditamos no futuro e é ao futuro que deixamos ou não a sorte ou o azar de sermos o que somos!"
