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Artigos-->ATHOS BULCÃO E O CATÁLOGO DA GALERIA ECCO -- 12/05/2025 - 10:11 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

ATHOS BULCÃO E O CATÁLOGO DA GALERIA ECCO

L. C. Vinholes

12.05.2025

 

 

Texto reproduzido no pedestal que mostrava onde estava exibido o catálogo impresso em Genebra na década de 70, na mostra de obras de Athos Bulcão, realizada de 18/212/2006 a 11/02/2007 na galeria do Espaço Cultural Contemporâneo (ECCO), por mim visitada em 08/02/2007.

 

As imagens que aparecem neste livro resumem um trabalho que venho desenvolvendo há alguns anos junto a projetos de arquitetos brasileiros. Os desenhos aqui mostrados foram feitos em função de um determinado espaço arquitetônico e tentaram captar o espírito do projeto ao qual se destinaram. Às vezes, penso que este trabalho equivale ao do compositor que vai fazer a música de um filme.

Recusei-me sempre à imitação de desenhos “antigos”, de épocas em que dominava o artesanato; os belos arabescos a bico-de-pato de outrora não podem ser transformados em “carimbos”. Isso, penso, equivaleria a uma máquina de escrever que imitasse a caligrafia de Luiz XIV.

Mais recentemente surgiram painéis de azulejo para revestimento de grandes superfícies. Assim, não só o fator tempo, mas também o fator econômico, conduziram o desenho a uma determinada porcentagem de ladrilhos brancos, ou seja, 1/3 de branco (residência do bairro do Leblon e Congresso Nacional em Brasília, onde foram utilizados mais de 1.200 metros quadrados de azulejos). No presente caso o que existe é um “princípio de composição”, a ser livremente manejado pelos operários. O resultado final, até certo ponto, escapa ao meu controle.

Quando não são empregados ladrilhos brancos, deixo igualmente a critério dos operários a livre disposição de um só elemento, uma só “letra do alfabeto” para realizar uma escritura (exemplo: Residência do Ministro, arq. João Filgueiras de Lima; Partido Comunista Francês; Jardim de Infância em Brasília). Quando, em vez de uma “letra”, existem duas, a disposição do desenho será, também, livremente manejada (exemplo: Residência Mandadori). Já, quanto aos relevos, entrando em conta o fator “luz e sombra”, o painel segue sempre um estudo feito previamente em “maquete”.

Espero ter exposto com clareza algumas idéias que me parecem úteis à melhor compreensão do trabalho aqui mostrado”.

 

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