Meus sonhos não são grandes,
ao contrário, diminutos são
de modo que me cabem
na palma da mão.
Mas grandes o são na sua essência
porque dói não tê-los,
esvazia-me não percebe-los,
e, não percebendo,
mesmo que o mais banal,
aos poucos vou morrendo,
chegando cada vez
mais perto da dor.
Sonhos meus são para sonhar,
buscar, transformar
e realizá-los enfim,
mesmo que seja no fim
de minha existência devida
ou no último
suspiro meu de vida. |