Escrevi o meu fado na fúria do vento,
nas estrelas lacónicas que sonhei.
E no misterioso silêncio da noite
recordei:
histórias que não foram,
ânsias que contive.
Vislumbrei o meu caminhar
no desejo.
Em tom de realejo,
sentenciei de forma ardente:
cantar em tom de sibila,
usar da voz dos deuses,
plasmar a minha fúria
no verso,
e
nele, escrever
o meu ser,
o meu destino!
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