Poeta, tu que da palavra te apossas,
acrescendo-lhe toques de magia,
consente que de teu verso nasçam notas
que desvendem da alma a essência.
Poeta, teu versejar encanta,
nutrindo a alma de outrem. Ingrata,
a harmonia da rima, a ti, não alenta,
venerada, teu viver não retrata.
Ah, poeta! Tua existência dolorida
mergulhou-te em profunda escuridão.
Emerge. Apazigua tua ferida.
Que o meu poetar serene teu coração!
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