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Por impulso, peguei o telefone e disse tudo sobre o quanto e o como eu a amava. Senti o pulsar do seu coração, antes mesmo que ela desligasse o telefone. Na minha cara. Em questão de segundos, a imagem de seu belo rosto ficou desenhado na minha memória. Enquanto o telefone falava sozinho. No ritmo de um coração ocupado. Fiquei com mais dúvidas. E com medo de retornar com a ligação. Pois ela poderia atender de novo. E eu não suportaria escutar nada que fosse diferente do que não queria. E o que eu queria, na verdade, sequer sabia. Estaria ficando louco? Não. Eu estava loucamente apaixonado. E sequer sabia.