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Discursos-->9. RESPONSABILIDADE E EDUCAÇÃO -- 05/07/2002 - 06:15 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

As florestas encantadas da fantasia estão sendo destruídas pelos dendroclastas do dinheiro. As crianças, mal chegam à idade da compreensão, são assaltadas pelos vigaristas do consumo e condicionadas a requisitarem bens para o desenvolvimento de sua vaidade, aperfeiçoando os mecanismos dos vícios, orgulho na frente por porta-estandarte. Desse modo, “educam-se” as crianças para serem adultos preguiçosos e cobiçosos do futuro. Não é à toa que os jovens, cada vez mais intensamente, vivem na materialidade, inteiramente voltados para os prazeres da carne, inebriados por ruídos contundentes, estigmatizados por roupa estereotipada e indecente.

Vocês deviam cuidar para que as mentes dos jovens, desde cedo, recebessem o influxo dos ensinamentos de Jesus, de modo que cresça seu discernimento, no sentido de se capacitarem a julgar os fatos da vida, os quais lhes deverão ser propostos na forma de alternativas: o bom e o mau, o útil e o supérfluo. Atenuem a sua volúpia de conhecimentos insensatos e ofereçam-lhes a opção da escolha. Dessa maneira, contrariarão os gananciosos e controlarão melhor a educação dos adolescentes, que, coitados, se comportam segundo as dependências criadas pelos que se assenhorearam de certos setores do poder econômico.

A turbulência pré-adolescente é maleável, se considerada do ponto de vista de sua fragilidade e adaptabilidade intelectuais. Não fosse assim e não seriam tão dóceis na aceitação do mal. Vocês devem considerar o fato, estando atentos para aconselhamento positivo nessa idade de profundas incertezas e tensões. Devem evidenciar-lhes as mazelas do mundo, desmistificar-lhes a avidez dos que doiram a pílula, revelar-lhes o destino dos que sucumbiram aos vícios do fumo, do álcool, do sexo, dos entorpecentes, dos psicotrópicos e demais estimulantes dos sentidos. Devem discutir com eles as conseqüências funestas, exemplificando com as vidas irrecuperáveis dos que atingiram o ápice dos desregramentos, em todos os aspectos: morais, sociais e espirituais. Mostrem-lhes a execranda condição das prostitutas e dos marginais. Indiquem-lhes os sofrimentos dos suicidas e transfiram esse conhecimento aos que, menosprezando a virtude, submergiram no mundo da ilusão dos prazeres mundanos.

O paraíso terrestre não é de emoções passageiras e renováveis. O paraíso é o resultado de modo de vida que oferece contentamento perene, estado de espírito de crescente felicidade. Essa felicidade só o amor puro, o amor fraterno, o amor filial, o amor paternal, o amor conjugal é que podem produzir. Amar a Deus é um pouco de cada. Ninguém que ama a Deus tem em si a faculdade de odiar, seja a quem for. O amor a Deus é abrangente e domina todas as atitudes, instituindo procedimento virtuoso de profunda repercussão psíquica. Essa a verdadeira, a real felicidade. Não aquela de dez minutos de sonhos nos eflúvios dos entorpecentes. Com Deus não há “voltar à realidade”, pois a realidade é permanente.

Eis aí o princípio do desespero dos viciados: saber que sua “felicidade” é momentânea, é perecível, é fugaz; é saber que, após o desligamento das sensações artificiais, devem retomar o peso de consciência cada vez mais lúcida, cada vez mais subjugada, cada vez mais escravizada. Daí para a marginalização social, moral e psíquica é um passo. A cada encontro com os companheiros, novas necessidades de afeto se estabelecem, de sorte que a dependência ao grupo aumenta, distanciando-se a família como algo abjeto, de que se tem vergonha. Quem poderá, então, elevar os conceitos familiais e estabelecer como objetivo de vida a constituição de sua própria família, tendo já decretado a falência dos valores fundamentais dessa divina instituição? Por esse meio é que se desenvolvem as filosofias do amor livre e do amor em grupo, que vão resultar na constituição de comunidades inteiras de alienados, cuja máscara mais comum é o aspecto religioso e místico de suas organizações.

É dever dos pais reterem os filhos junto de si, educando-os no evangelho do Cristo e, através dele, incentivando descortino e visão correta do mundo, das suas atrações, das suas seduções, dos seus vícios, das suas irregularidades e injustiças. Afastar as crianças dos desejos que possam magoar suas inocentes almas é imperioso para o seu sadio crescimento moral e intelectual. Vigiar o adolescente, para que suas atividades sejam honestas e construtivas, é o ideal de educação que forjará o caráter dos adultos, aos quais se dará a responsabilidade de prescrever as medidas políticas, sociais e econômicas que nortearão os povos em sua escalada ao reino de Deus. Olvidar os ensinamentos do Cristo é lançar irremediavelmente na perdição a sociedade inteira.

Iniciem sua missão em casa, estendam-na às escolas, às igrejas, aos clubes recreativos, através de promoções culturais. Ajam em obediência aos preceitos sagrados do evangelho e terão a alegria de conhecer a bem-aventurança.

Benditos os que erguerem os jovens, prestando-lhes serviço de orientação para a virtude: a eles o reconhecimento de Deus!

Maciel.

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