Usina de Letras
Usina de Letras
146 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62219 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10362)

Erótico (13569)

Frases (50614)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140800)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->NÃO ENTENDO DE COBRA! -- 24/03/2007 - 00:24 (Pedrinho Goltara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
NÃO ENTENDO DE COBRA!


Autor: Pedrinho Goltara



Comadre Hull de La Fuente
Preciso chamar o Zezito,
Esse negócio de sucurí
Não consta do meu escrito,
As cobras comem pererecas,
Estas, estão no meu quesito!


Saravá, saravá...sêim lavá,
Cumádi Hull de Lá Frênti,
Vím aquí pra módi ajudá
E falá o quí áxo diferênti,
Iêu táva nu Río Itoloró
E ví éça cóbra istridênti!


A boiáda fôi atravessãno
Pro ôtro lado, ôtra beráda,
Atravessô tudo os boizín
Aí, fiquêio numa inrascáda,
Pôiz ví lógu du mêo ládo
Bôca de cóbra arreganháda!



Gritêi:-Dêuzo, ajúda iêu!
O bóti a cóbra fôi armá,
Quano iéla mí dêo o bóti
Entrêi nêli,comessêi remá,
Cum o bóti déça sucurí
Xeguêi do ôtro ládo di lá!


Ví a muié cum sêo marído
Numa canôa, só passeâno,
Tinha um mininím junto
A cóbra fôi dispensãno,
Inguliu só o hômi magrím
A muié,iéla dexô ingordâno!


Máiz, a estória verdadêra
Ninguéim gósta di contá,
A cóbra inguliu o póbri
A muié resorvêu infrentá,
Acabô ingulíno a cóbra
Áo Deleugádo num pôdi mostrá!


Os dôis pião aparecêro
Pusquê a muié táva gritâno,
A sucurí iéra bêim grândi
Duas menó iêles fôro mostrâno,
A muié sumíu cum iélas
Pra deleugacia fôi chorâno!


O Deleugádo ficô curiôzo
Quiría vê lógo o páu
Ninguéim çabía ondi táva
O iscrivôn sí sintío máu,
Percisáva só duma cobrínha
Pra iscondê nu sêo bornáu!


A leitôra quí falô íço
Dí ôtra fórma cumunicô,
Iéla móra numa sidádi
Quí um sântu já recramô...
Ispursô Sôm Jusé dus Câmpo
Vô falá e pregá um grâmpo,
Fôi Juíz di Fóra,iêle falô!


Síuva Fílhio, mêo cumpádi,
Ancê ispricô do sêo jêito,
Máiz, têim lá çua razôn
Pusquê tamêm num ié derêito,
Nóis num intêndi mêso di cóbra
Qui das muié,ié amiga dus pêito!



Goltara- 24/03/2007- 00:25 h








Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui