Vamos lá a sentir,
O que vai na alma.
A espera garantida,
Do ser pretendido.
Prazer adiado,
Por ciúmes tresloucados.
A troca do dar tudo,
E de nada receber.
Deixar o dedo tocar,
Mas nunca lamber.
Os calafrios na espinha,
Tornam-se regulares.
Deixa as palavras encherem a cabeça,
O teu corpo endiabrado.
Confia em mim,
Tentarei fazer o mesmo a seu tempo.
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