São as correntes,
As fontes sonoras, o resto de pó
São as tragadas e os bafos,
Os tiques e os fluídos místicos
São as torturas,
Fonte de suicídio e indução mental
São navalhas, órfãos e carentes,
Presos e famosos libertos
São profundos e conscientes,
São vícios, sinais de fome, de carência,
São famintos e sedentos de prazer
São as chagas, criaturas longínquas
E precedidas de mistérios.
São fraturas, crânios e aníon
São azuis os pedaços do céu de seus olhos
São curiosos seus olhares quando pensa em mim
São induzidos a aceitar o vício
Como fonte de felicidade
São tramas psicológicas
Suas indagações sobre o futuro.
O passo mais alto para aceitar que se pense no futuro
Quando se não vive o presente.
São, assim, homens
Que continuam presos por laços passados,
Inconscientemente.
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