Sovam-nos...
Todos na beira do abismo...
Conduzidos ao o precipício...
Rezemos todos os credos e os améns...
Louvemos aos pais e as mães também...
Aos céus proclamamos.
Sovamos as massas,
e damos graças ao o lixos que nos dão...
Salve-os, as razões e os medos...
E nos livre das mazelas e os bichos dos feijões...
Anteontem bílis de bílis em bílis a gosma...
Zàngões por quais as massas pesam no bucho
e o teto tão perto do corpo e das mãos...
também as massas nos pés que sovam o cimento...
Tão longe do céu e tão perto do chão.
Sovam as moças e as meninas...
As damas, mulheres e senhoras...
Sovam-lhes a vagina,
por cima e por baixo das suas ruínas...
Santos sacros,
belos bichos...
bípedes, quadrúpedes e o elenco...
Num encanto um tangendo o outro.
E lá se vão a bicharada...
Mantidos em cardgãns!
Tomem:
tomam...
bebem e comem...
E os ruminadores?
Renascem para o sacrifício...
Quanto as sovas políticas?
Estes, sovam os nossos bolsos...
Os templos também...
Os corpos largados ao leu...
Estes, com certeza,
só se levantam com as sovas dos sacrifícios...
Dos olhares...
Dos desmando da sociedade...
Os desajustes democráticos...
E das desavenças familiares...
Sovamos o que comemos...
O que damos e o que recebemos...
Sovam as alegrias...
O nascimento...
A morte e o falecimento!
Então sovaram a vida?