Usina de Letras
Usina de Letras
163 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62220 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10363)

Erótico (13569)

Frases (50616)

Humor (20031)

Infantil (5431)

Infanto Juvenil (4767)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140801)

Redação (3305)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6189)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
cronicas-->O Imperialismo está Dentro de Nós -- 08/05/2003 - 17:18 (Cristiana de Barcellos Passinato Prima Castro Alves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ouvi, no domingo a discussão sobre a educação nas metrópoles mundiais, onde os comentaristas do programa Manhattan Connetion, da GNT diziam e muitas vezes ironizavam que os povos mais pobres são consequentemente mais educados e gentis, tomando como exemplo as cidades na índia, pois o povo indiano é paupérrimo e educadísssimo e gentil, mas em contrapartida, o povo carioca foi classificado como um dos mais educados confrontando-se com os menos educados como cidades e centros urbanos como Nova York e outras consideradas ricas.
Bem, lembro-me que quando estudava no Colégio Santa Marcelina, no Bairro do Alto da Boa Vista, no Rio de Janeiro, era interna e ficava admirada com os privilégios, mimos, a adulação à uma senhorita que atendia pelo nome de Christina, filha de latinos que no país onde morava era inclusive descriminada e então vindo para o Brasil e nos contando como se relacionava com o mundo, usava tatuagens, brincos e pirciengs que nem aqui haviam chegado, falava alto, fazia o que queria, todos achavam uma gracinha, já a mim, a menina menos favorecida das internas, com problemas financeiros, filha de pessoas que trabalhavam com o povo do subúrbio e com vendas, ouvindo inclusive uma das minhas colegas me chamando do produto dos novo ricos, expressão que foi utilizada em francês na época e depois de ter me achado um ser desprezível descobri tantos escàndalos e podridões vindas tanto das meninas quanto de suas famílias, as piores das irmãs que me cerciavam, caluniavam para meus pais, castigavam e complexavam, mas voltando ao colonialismo e o fruto da atitude imperialista que aceitamos, todos lambiam a queridinha Christina e falavam com ela inclusive em inglês e eu negava-me àquilo.
Logo após esse período, estudando na Unidade da Barra da Tijuca do Anglo Americano, deparei-me com vários loirinhos e loirinhas que vinham de intercàmbios, coisa que virou moda na época e o mesmo tratamento, achei da mesma forma ridículo e mal falava com essa gente que vem fazer o que quer e quando nós vamos para casa deles temos que seguir regras, falar a sua língua, enquanto eles, mal educados, incultos, boca suja podem e fazem o que querem.
Por fim, meu pai trabalhou com um espertalhão chamado Herbert que casara com uma nordestina e esse foi o pior, aliás ele que já falava muito bem português quase me obrigava por saber a língua a falar com ele em inglês, queria sempre tirar vantagem do negócio, sempre querendo explorar a sua família e a minha: filosofia americana, aliás meus pais trabalharam em uma multinacional e o casamento, nossa vida, tudo foi completamente dilapidado a partir do momento que eles não deram mais lucro, aliás diz minha mãe que ela foi beneficiada e muito bem sucedida nessa cia, mas também em compensação depois da sua saída só não lhe tiraram as calças porque não era um bem imovel.
Vendo isso e muito mais, pergunto, sempre perguntei-me: por que além de nossas dívidas, de nossa situação historicamente colocada como seu quintal, ainda temos que aguentar esse tipo de classificação, ou seja, se somos caracterizados como cultos, educados, um povo civilizado é porque somos pobres e subvernientes aos povos mais ricos?
Uma ova!
Somos culturalmente superiores, como Cuba que é pobre, mas tem um sistema de saúde e educação inigualáveis, enquanto isso o Presidente deles nem deve saber que a Capital de nosso país não é Buenos Aires.
Passar bem, queridos capitalistas selvagens com cara de comunas fracassados que falam tanto em quem tem medo do Fidel, aliás até concordo que há uma mitológica e errónea imagem do DITADOR, mas bem que o Brasil precisava de um desses para dar jeito nesse povinho mal agradecido e hipócrita.
Se está no poder bem, se não estão eles gritam para todo mundo saber...
Faça-me o favor, vamos trabalhar e tomar vergonha nessas caras fazendo a nossa parte e não falar besteiras aos 4 ventos!
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui