Triunfante,
confiante.
Alguns consideram-na farsante,
outros arrogante,
outros apenas criminosa.
Dos facínoras oligofrênicos,
dos papa-hambúrgeres mentecaptos,
dos covardes saqueadores
a serviço da ignóbil democracia beligerante,
em país distante,
dizem ser a suprema comandante.
Mas quem é essa promessa do mal,
dotada de "inteligência" artificial?
Seu nome expressa condolências...
Horrenda é a alma,
porquanto o rosto não o seja
e notório o mau gosto
das idéias e trajes que ostenta.
Reles mundana, finge-se dama.
Não se pode compará-la, no entanto,
à Lucrécia Bórgia,
às grandes Catarinas,
de Médicis e da Rússia,
pois não passa de rocambolesca criatura.
Mas, se lhe falta cultura,
sobeja-lhe impostura.
O poder sobremodo a encanta.
Ora, quem diria, esta medíocre nefanda,
Milady de última hora,
pode ser a sucessora
do proto imbecil pinguço,
pseudo cristão,
patético fantoche,
chefe e capacho ou o inverso,
dos mesmos tão conhecidos
assassinos da liberdade,
basbaques vivendo à solta,
na fraudulenta abomi-nação ao norte...
Bruno Ropf
|