Época de Imposto de Renda
Muito trabalho pra fazer,
Tenho que "fabricar" tempo
Pra uma cumadre responder,
Como tudo é brincadeira
Uma "rapidinha" vou tecer!
Eu disse e afirmo aqui
Que nunca fui um garanhão,
Falei que quando mais moço
Só comia o que era bom,
Por isso, comi bastante
E nunca tive indigestão!
No primeiro Cordel feito
Eu tentei só defender,
Os meus amigos do Site
Que não quiseram responder,
Não tenho ainda sessenta
Falta muito pra eu fazer!
Qualquer pessoa esclarecida
Nunca irá mesmo contestar,
O que se faz com dezoito anos
Com sessenta, é tentar enganar,
Com dezoito se é muito viril
Com sessenta já pode brochar!
Toda regra tem sua exceção
Véio Pedro sempre isso fala,
A mulher sempre terá apetite
Pra ficar chupando bala,
O homem cansa muito mais
Pra botar o negócio na mala!
Se nunca fui um garanhão
Hoje, ainda tô mais comedido,
"Panela velha faz comida boa"
Este ditado é sempre repetido,
Como ainda mais devagar
Para o prato ser repetido!
Não falei mal de viúvas
Pois tenho cordialidade,
Um Cordelista até falou
Que elas têm uma vaidade:
No "Jardim Florido" choram,
Por onde sentem saudade!
Pra fazer o arremate
Desses versos sem alarde,
Vou terminar por aqui
Já está ficando tarde...
Às viúvas peço que não levem
Tudo pro "buraco da maldade"!
Atualmente, existem jovens
Não encaram um cinquentão,
Não comem nem um pratinho
É só pura enganação...
Têm muitos caras drogados
Outros tantos são veados
Nisso a "cumadre" tem razão!
Não vou encarar ninguém
Que vive muito preparado,
Vivendo dentro d uma praia
Vendo calção sempre armado,
Mas, também meu passarinho,
Quem falar que tá mortinho
Dá o lugar pra ser enterrado!!!