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Discursos-->6. SACRIFÍCIOS E RECOMPENSAS -- 02/07/2002 - 04:45 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

As misérias humanas um dia terão fim. Até lá, o sofrimento imperará e semeará a discórdia no seio dos povos. Sofrimento gera discórdia e discórdia gera sofrimento. Quem estiver habilitado para o socorro deve atender aos apelos dos irmãos envolvidos nos dramas desta vida, joguetes do destino “pecaminoso” que os pais estão legando aos filhos, inconscientemente embora, mas de modo implacável, inexorável. Os arremedos de satisfação espiritual provindos de fórmulas mágicas de salvação não bastam para serenar os corações e os homens vagam sem rumo, desesperados, em busca de lenitivo que possa vir a ser profícuo, de remédio salutar que lhes possa trazer a serenidade, a paz interior a que tanto anseiam. Quem tiver reservas de forças espirituais e de valores morais, que parta em auxílio do irmão.

O tempo da redenção é agora. Facultar aos poderosos do mal o domínio das mentes é pernicioso até para os que se furtam a ele, pois não se permite que as consciências se desenvolvam no anonimato, no segredo íntimo de vida privada, alheia à dor pública. Falaciosamente, os homens se prometem o mundo, premunindo-se de fantasias imaginosas e de irrelevantes pensamentos de glória e de poder. O dinheiro é a alavanca que desaloja de seus lugares as rochas mais pesadas das personalidades melhor aquinhoadas de qualidades e virtudes. Através dele, compram-se almas, como cigarros no armazém da esquina. O homem “peca” e seu “pecado” não lhe parece pesar na consciência, a qual, aliás, há muito tempo vem sendo vilipendiada, esquartejada pelos carrascos do poder.

Vocês não podem mais denegrir seu espírito com miserandas colheitas de fel, de joio, de sarças. É necessário que semeiem amor, fraternidade, caridade, justiça, boa vontade. É necessário que fortifiquem as paliçadas de sua vontade, de sorte que possam precaver-se contra os ataques das forças malignas que buscam levá-los aos vícios.

Remontem sua lembrança aos tempos em que foram pequeninos. Lembrem-se da doce quietude em que o coração lhes batia satisfeito de possuir alguns trastes e alguns carinhos. Os pequenos afetos que recebiam os reconfortavam, conseguindo resguardá-los dos medos pueris. Hoje, vocês, caminhando pelos próprios pés, enchem-se de brios e recusam facultar às virtudes o domínio do coração, mantendo-se empedernidamente distantes do bem e arremessando-se perdidamente no mal.

Vocês devem ponderar nossas palavras, sopesando os seus valores morais, transferindo suas conclusões para o exame de seu procedimento em sociedade. Verificarão que os erros promanam de aspirações inconseqüentes de ascensões sociais, o que lhes provoca vertiginosa queda no campo moral. Vocês devem rejeitar as ofertas fartas, cheias de riquezas materiais, que sua vida social lhes propicia. Essas ofertas são de todo tipo: desde empregos mirabolantes até o simples convívio com amigos junto ao balcão de bar, com copo de álcool na mão.

Essas facilidades terrenas aviltam o ser humano, rebaixando-o à condição de autômatos destituídos de vontade própria. O interesse passa a governar as almas e o procedimento vai tornando-se cada vez mais irregular e desequilibrado. O desequilíbrio gera profundo desrespeito por si mesmo e o homem passa a odiar-se, a repudiar-se, por sujeitar-se a condições de vida que sua consciência acusa como inferiores. Nesse quadro, é extremamente difícil conseguir o destravamento dos obstáculos ao progresso, tornando-se inútil a encarnação. Por conseguinte, devem os encarnados, tão logo reconheçam a verdade destas palavras, arrojar-se de encontro aos muros dos vícios, arremetendo-se com todo seu vigor para derribá-los com o poder de sua vontade, com o peito guarnecido pela sagrada armadura evangélica.

Jesus nos abençoou do alto da cruz, pedindo ao Pai a sua compreensão e o seu perdão. Vocês se refestelam em suas macias poltronas de vícios e ainda desejam usufruir os bens eternos. É inconcebível que isto ocorra a seres que têm consciência desperta e vigilante. Por que sufocá-la com atitudes arrogantes de superioridade e de poder? Vocês devem concentrar suas forças no combate aos vícios, substituindo os maus hábitos por bons hábitos, morigerados, frutuosos, expansivos com relação aos familiares e amigos, fazendo crescer em torno de vocês aura de amor e bondade, que, aos poucos, irá envolvendo a todos, santificando seu procedimento e dando-lhes créditos para a recuperação dos bens perdidos.

Renegar o mal e praticar o bem não é fácil, mas os sacrifícios que isso exige terão sua recompensa mais cedo do que se possa conjecturar, pois, durante a vida, as alegrias serão tantas que vocês poderão reconhecer os espíritos de luz que lhes acompanharão a jornada. Agora, caso prefiram a companhia de espíritos buliçosos, jactanciosos, zombeteiros, arrogantes, maus, enfim, prossigam em sua caminhada com vêm fazendo até aqui. Cedo ou tarde, o arrependimento advirá das conseqüências de seus atos e reconhecerão que perderam as oportunidades que, carinhosamente, estamos proporcionando-lhes. Aí, e só aí, é que empreenderão seu regresso à senda correta e acertada da virtude, o que significa que só de vocês depende a sua salvação.

Ajudem-se a vocês mesmos e contem com nossa assistência e socorro. Auxiliem a seus irmãos e terão nosso reconhecimento. Atendam aos reclamos de Deus e terão a salvação eterna.

Benditos os que se desviarem dos descaminhos do mal, pois deles será a estrada da vida!

Maciel.

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