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cronicas-->SONHO -- 30/04/2003 - 21:07 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A cozinha estava cheia de comida para os convidados. As pessoas chegavam e se confraternizavam. A maioria não se via há muito tempo. No quintal, havia uma banda de música, que tocava temas orientais alegres. Olhei aquilo tudo meio espantado. Não sabia exatamente o que estavam festejando. Cheguei perto do meu tio Jorge e perguntei qual era o motivo da comemoração. Ele passou a mão pelo meu ombro e ofereceu-me um copo de cerveja e um prato com salgados árabes. Fiquei por ali e comecei a entrar no clima de felicidade que a festa transpirava. Chegaram dois primos, que não via desde o casamento da minha irmã. Começamos a conversar e a rememorar fatos de uma infància feliz. Esgotamos nossas lembranças enquanto nossos estómagos, monitorados pelos olhos, caçavam as iguarias distribuídas pelos garçons.

Saí daquela roda e comecei a andar pela festa. Todos me cumprimentavam alegres e eu procurava retribuir de maneira simpática. Passei pela banda e ela começou a tocar uma música que permitia o destaque de instrumentos como a cítara e uma flauta com som de pífano. Entrei pelo corredor meio de lado, prestando atenção numa tia que falava alto. Minha mãe, que estava lá no canto da sala, veio em minha direção sorridente e deu-me um abraço forte. Depois, puxou-me para o local onde estava, pegou um pratinho de doces e ofereceu-me. Foi aí que eu vi na mesa ornamentada o meu pai. De olhos fechados, em repouso absoluto. Aquela festa era para ele. No primeiro instante, tive vontade de desabar em choro, mas, depois, olhei as pessoas rindo para mim e comecei a entender que o momento era realmente de felicidade. Com uma das mãos, peguei um dos doces que a minha mãe me servia. Com a outra, uma taça de áraque que se encontrava numa bandeja. Levantei a taça, desejei saúde para todos e tive a resposta efusiva das grandes festas.
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