Usina de Letras
Usina de Letras
142 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62182 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22532)

Discursos (3238)

Ensaios - (10351)

Erótico (13567)

Frases (50584)

Humor (20028)

Infantil (5425)

Infanto Juvenil (4757)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->FRATERNIDADE II ( Para Silva Filho) -- 24/02/2007 - 10:51 (Hull de la Fuente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




FRATERNIDADE II (Para Silva Filho)



Obrigada mestre Silva
Filho de Deus e de gente,
Nesse teu canto entoado
Seguirei muito contente,
Lembrando que o passado
Um dia já foi presente.
E pra não deixar de lado
Parecendo prepotente,
Tentarei dar meu recado
Pra não ficar descontente.

Na irmandade da Usina
Como tu citaste bem,
A presença feminina
Tá avançando também.
Tu conheces Milazul
De verbo quente, afiado
Que dá banho de saber
Em muito cara barbado,
Mulher que sabe escrever
No capricho e com cuidado.

Lílian Maial tá sumida,
Mas não deixou seus leitores
Ela luta pela vida
No meio de outros doutores,
Maria da Graça Almeida
Cordelista de valor
Escreve verso bonito
É de invejar, sim senhor,
Deixa muito nêgo aflito,
Sonhando com seu amor.

A Ivone poetisa,
Que se assina Carvalho,
Adentrou e botou banca
Falando do aniversário
Da velha e bonita SAMPA,
Com data no calendário
Só precisa vir de novo
Pois cordel é como pão
E alimenta o povo
Que está de pires na mão.

Tem a menina Heleida
De nome italiano
Na disputa com a Eneida
De Virgilio o mantovano,
Que vem fazendo cordel
Do jeito napolitano.
Convido outra pessoa
que na roda queira entrar
Precisa provar que é boa
Pra no cordel pelejar.

E tem a Tere Penhabe,
Pelo nome é japonesa,
Gosta de fazer cordel
Escreve que uma beleza,
Ela mora em Campinas
E de lá dá seu recado,
Teve até quem defendesse
Seu trabalho plagiado,
Na defesa do interesse
Deve ser seu advogado.

Parafraseio o Benedito,
Se eu esqueci de alguma
Eu só quis fazer bonito
Nomeando uma a uma,
Perdoe-me companheira,
De ti falo noutro dia,
E nesta guerra de verso
Os homens têm primazia.
Pois em todo o universo
Eles nos dão alegria.

Silva Filho obrigada,
De ti vou me despedir,
‘Inda estou emocionada
E o choro vou engolir,
Talvez te encontre de novo,
Para versejar contigo
Pra dar alegria ao povo
E pra rever o amigo.
Um abraço carinhoso
Saudades levo comigo.


Hull de La Fuente
Brasília, 23 de fevereiro de 2007














Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui