Minha cara, minha amada
Ao Pontal do Coruripe, venha já
O por do sol, qual tela ampliada
Minha amada, vou te amar
Suas águas mansas, areia prateada
O silvar dos ventos, embalando os coqueirais
O cantarolar das aves, o singrar da jangada
Sem você aqui, não quero mais
Avisto um barco se aproximar
Penso que é você que vai chegar
Não passa de uma miragem, o sol na areia
Me toco, é uma sereia
Aqui estou só , a te esperar
Vem outro barco, quem sabe lá...
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