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Poesias-->Enigma -- 08/11/2004 - 10:50 (Agostinho M. da Costa) |
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Em algum dia sem tempestades das injurias
Quero a felicidade nua sem mentiras
Em muitas faces, refletidas em mim...
Dissipando nas trevas as memórias turvas
São surdos os sons que à cidade ruge
Viajou a esperança
De me encontrar feliz...
Recolho os cacos da existência espúria
Nas grandes mãos calosas do sertanejo mudo
Capinando a terra onde a fumaça era do fogão de lenha
Ouço o pranto do campo em fumaça escura
Corre sob a ponte a água imunda
A cidade inunda o solo camponês...
Sinto o perfume da política prometendo um novo mundo
Construindo um cenário, sem fome e quase perfeito!
E quem sabe um dia abençoe as tempestades
Na sublimação da tara pela vida
Amarei as palavras que refletem alegrias nas faces
Que mentem e não se olham nos espelhos...
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