SUBLIME ALENTO
Se acaso, em meu viver, eu não tivera,
Do teu amor, esse mais sublime alento,
Haveria de abater-me o sofrimento,
De tal forma que, resistir, eu não pudera.
Como o ar que respiro e o alimento,
Por teu carinho, o meu coração espera,
Pois se dantes, me fez sofrido a quimera,
Hoje não tem, o meu canto, tom de lamento.
Não consigo imaginar viver sem ti,
Porque, meu caminho, és tu que iluminas,
Tanto quanto inspiras todos os meus versos.;
Quando estamos, nesse profundo amor, imersos,
Todo o ardor e ternura tu combinas,
A ser o bem estar maior que já vivi.
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