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Cartas-->* Fragmentos De Ideais * -- 16/06/2001 - 15:59 (KaKá Ueno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
* Fragmentos De Ideais *




Ainda não encontrei meu caminho.
Meu destino.
Hoje estive dando voltas pelo mundo,
em pensamento.
Bateu-me, uma solidão e um medo do que vem ocorrendo:
Medo das pessoas...
Medo de mim mesma.
Medo da ausência de sentimentos:
Percebi então, que perdemos muitas pessoas que se importavam,
com os seres humanos e outros seres,
que habitam e pertencem á este planeta...
Não faz muito tempo tínhamos:
Madre Teresa, Irmã Dulce, Lady Diana, Gandhy.
Betinho, o tio do graúna.
É claro, que existiram e existem outras celebridades,
do bem, fazer social.
Outras pessoas que agora não me recordo...
Os anônimos de plantão.
Os movimentos que sua santidade organiza,
para que o povo continue,
doando o que não tem, envergonha-me...
Já fizeram tanto em pró da igreja...
Suficiente o bastante para que possam,
doar sem retirar mais da sociedade.
O mundo esta perdendo suas características!
Estamos perdendo seres que,
importavam-se com outros seres...
Isso me assusta!
E não há reposição, não que eu saiba!
O irracional da individualidade parece reinar,
sobre a má formação do caráter:
Perpetuou-se um caminho de, o mais esperto!
Parece que falamos para ninguém.
O mundo está surdo, ver, porém não ouve...
Não abraça mais causa alguma:
A não ser, que seja por motivos financeiros.
Ou por seus cinco minutos de fama.
O barquinho, quer dizer o brasil,
esta remando contra a maré...
O deturpo dos meios de comunicação, denigre ou deslumbra.
E o ser ainda chora!
Um grito calado um choro contido:
A solidão dos seres, o aprisionamento.
A cada instante de uma péssima noticia,
que é quase sempre...
A incapacidade de realizar um bem para quem necessita:
As igrejas fazem muito pouco, eu diria que quase nada:
Perto do império que sustentado e,
é doado pelo próprio povo.
Todo e qualquer movimento,
organizam-se ainda não me satisfaz...
São décadas, séculos,
de acúmulos de intolerância e riqueza:
Imposição, desmando e conchavos, ditando regras,
um mar de contradições...
Surgiram outras facções, numa visão, e os mesmo ideais!
Não deviam cobrar a despedida de um ser,
que já não mais esta neste plano terrestre...
Pois ao pó tornou-se.
Nem cobrar para celebrar a chegada de uma criança.
O nosso presidente lembra, um rei de época,
que confiscava os bens do devedores:
E cinicamente explicava qualquer coisa de qualquer forma,
ou não dava explicação alguma...
reinava como o todo, o tolo poderoso.
Lembro-me quando criança, meu pai era um federal;
Ajudou na construção da capital do futuro...
Da América latina:
Sou péssima em geografia,
porém acredito que o brasil seja o único país,
que construiu uma capital, para comandar uma nação!
Uma arquitetura futurista, psicodelica,
segundo os ideais do arquiteto artista,
cheia de boas intenções,
um gênio na arte de criar...
Traçou um projeto dessa magnitude e para quê?
O que estamos vendo,
assistindo agora é um paraíso de corrupção!
Quando eu era criança e depois adolescente,
achava que as pessoas acima de trinta anos,
eram as mais experiente e de confiança,
claro, quem mais poderia enganar, corromper,
mentir na proporção se, não um adulto experiente...
Eram elas que eu desejava que ficassem perto de mim,
queria até casar-me com um homem,
entre quarenta e cinqüenta anos de idade,
pois este me daria uma segurança que buscava,
acho que a falta da presença do meu pai,
fazia com que eu pensasse assim...
Com o passar do tempo,
fui crescendo e percebendo que tais criaturas,
só me decepcionavam, seu comportamento deixava á desejar,
foi então que entre uma conversa e outra,
prometiam uma coisa e faziam diferente...
Procurei ficar junto,
aos jovens que tinham os mesmos ideais que eu:
porém mal direcionados eram ideais controversos,
ainda não tínhamos base, nenhuma estrutura formada.
Seu caráter ainda sendo formado,
procurando fazer as coisas certas,
todos com muita personalidade,
tentando encontrar o caminho.
O medo e a covardia dos responsáveis,
danificando as expectativas dos jovens.
Queríamos proclamar uma nova republica.
Para vós, para eles, para mim...
PARA NÓS!
Quando eu nascer não quero chorar.
Quando eu crescer, quero ser um adulto lúcido e competente,
responsável e inteligente.
Não quero ser uma ficção!
Não sei se o mundo no qual eu desejo seria bom para todos.
Talvez não seria bom nem para mim, como pessoa.
Nem para os poetas.
Possivelmente não haveria como nos inspirarmos.
Sou uma bilha emendada com papel e retalhos...
Um pássaro preso não canta como os livres,
o canto dele é diferente dos que vivem em liberdade.
As abelhas e sua rainha, como as operarias,
aceitariam trabalhar para manter sua majestade?
E os caramujos com suas residências nas costas.
Para quem deixará suas casas,
depois que tornaram se iguarias?
Quero ser respeitada pelos adultos e amada pelo jovens.
Meu ego esta me envergonhado.
Quando vi um policial levantando uma pobre senhora,
que de fome caiu buscando sua vergonhosa,
e querida aposentadoria.
Envergonhada fiquei, humilhada senti-me...
Estou dias á fio, batendo na mesma tecla,
para que este país tenha responsabilidade,
e respeito para com seu povo.
As campanhas acontecem apenas uma vez por ano,
os alimentos são, insuficiente,
para o resto do ano.
Os coronéis com seus jagunços,
deviam cuidar para que não fossem,
apenas uma elite ultrapassada.
Não quero falar de futilidade,
isso tem mantido o que estamos vivendo agora.
Não quero viver concordando para agradar.
Será que sou a pedra que o poeta citou?
Pessoas como nós.
Somo as pedras no caminho de qualquer governante.
E os ignorantes que tentam nos calar,
dizem que somo utópicos.
Meu filho nunca se envergonhará de mim.
Embora não sou o que desejo,
quero deitar-me sem culpa.
Não sou, nem nunca serei, a dona da verdade.
Falta muito.



Autora: KaKá Ueno
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