TERNURA E PAIXÃO
Nem sempre nos corre bem o cotidiano,
De problemas, o dia, muita vez, se faz,
Sem que, no entanto, possa roubar-me a paz,
Já que ao teu lado, todo o mal, de plano,
Em fonte de felicidade se desfaz,
Como se, no mundo, não houvera o engano,
Nem me pudera, coisa alguma, causar dano,
Posto que pleno é o abrigo que me dás.
Com u’a ternura singular me presenteias,
Todo teu amor me entregas com paixão,
A cada noite, no desejo mais ardente.;
Nossos corpos completam-se perfeitamente,
Transportando-nos à quase levitação,
Se, em torrente de carícias, me incendeias.
|