Mão na mão,
aquele calor,
a energia toda,
um frêmito,
uma onda de paixão.
Os olhos nos olhos,
sem ver o resto,
o mundo inteiro
ao redor,
tudo se perde
nos desvãos
da memória,
na esquina
do tempo,
nas curvas do vento,
nos longes
inatingíveis...
Assim ficaram,
longamente,
fitando-se
enternecidos,
perdidos um
no outro... |