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Infanto_Juvenil-->Fábula para estudantes -- 19/03/2003 - 09:05 (BRUNO CALIL FONSECA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Fábula para estudantes
Anônimo
Num dia lindo e ensolarado o coelho saiu da toca com o notebook e pôs-se a
trabalhar, bem concentrado. Pouco depois, passou por ali a raposa e viu
aquele suculento coelhinho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto,
ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se curiosa:
-Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado?
- Estou redigindo a minha tese de doutorado, disse o coelho sem tirar os
olhos do computador.
-Hum... e qual é o tema da sua tese?
-É uma teoria provando que os coelhos são verdadeiros predadores naturais
das raposas.
A raposa ficou indignada:
-Ora, isso é ridículo. Nós, as raposas é que somos os predadores dos
coelhos.
-Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova
experimental.
O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se uns
ruídos indecifráveis e alguns grunhidos de dor e depois o silêncio. Em
seguida o coelho volta sozinho e mais uma vez retoma os trabalhos no
notebook.
Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído,
agradece mentalmente a cadeia alimentar por estar com o seu jantar
garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho
trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve saber do que se trata,
antes de devorar o coelhinho.
-Olá, meu jovem coelho. O que o faz trabalhar tão arduamente?
-Minha tese de doutorado, Sr. Lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há
algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os piores predadores
naturais dos lobos.
O lobo não se conteve e caiu na gargalhada com a petulância do coelho:
-Há, ha, ha... coelhinho. Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos
os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
-Desculpe-me, mas se você quiser, eu posso apresentar a prova da minha tese.
Você gostaria de me acompanhar à minha toca?
O lobo não consegue acreditar na sua sorte. Ambos desaparecem toca a dentro.
Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e
silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta a
dedilhar o teclado de seu laptop, como se nada tivesse acontecido...
Dentro da toca do coelho, vê-se uma enorme pilha de ossos ensangüentados e
peles de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de
ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos.
Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem
alimentado e sonolento, a palitar os dentes.


MORAL DA ESTORIA:
Não importa quão absurdo é o tema de sua tese.
Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico.
Não importa se os seus experimentos nunca chegam a provar sua teoria.
Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos
lógicos...
O que importa é quem é o seu ORIENTADOR!!!

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