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Contos-->Encontro às escondidas -- 22/12/2003 - 14:52 (Yumi Madigan) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando chegava o fim de semana, casais de jovens enamorados se dirigiam para um bar ligado a uma das boates mais badaladas da cidade. E naquele sábado, ali seria o palco de um encontro de duas pessoas que já se conheciam devido as longas conversas na internet durante madrugadas, porém nunca tinham se visto.
Ela sentava à frente do seu computador e escrevia Vinícius e ele contava um fracassado namoro. E na última troca de mensagens iriam depois de dois meses de conversa, olharem-se nos olhos.
O cenário era perfeito para o primeiro encontro. Seu teto coberto por vidraças que cnvegia, deixava amostra o lindo céu estrelado daquela noite. Ele traria uma rosa vermelha consigo e ela usaria um vestido vermelho. Pensou em não encotrá-lo, talvez fosse perigoso, talvez também porque sentia algo real pelo seu vizinho, Fernando.
Ele chegou antes e escolheu uma mesa ao canto oposto da porta, quadrada com poltronas largas, e sobre essas, existia uma pequena vela que boiava sobre um frasco d água, exalando um aroma cítrico. Entretanto, ao invés da rosa vermelha, trouxe um lírio branco, pois na floricultura, aquela já havia acabado, era tempos de namorados. Ela, enquanto caminhava até lá, pensava se deveria mesmo ter fugido do combinado: vestia uma blusa branca e uma saia azul com delicados babados na ponta, sentia-se preocupada.
O relógio pendurado na parede, atrás do balcão, que exibia uísques, vodcas e vinhos importados, marcava oito horas. Ela aproximou-se da entrada, seus cabelos ondulados dançavam com a leve brisa da noite; ele ergueu seu rosto, inclinou seu corpo sobre a mesa, sentiu que finalmente era ela. Era Bruna, sua vizinha que entrava vestida de branco com uma saia azul. Ela procurava apenas uma rosa vermelha quando avistou Fernando ao lado de um lírio branco, olhando seu relógio, talvez ele estava esperando sua namorada, pensou ela.
Em meia-luz, a procura e a espera eram regidas por Pour Elise. Cansado, ele desisitiu daquele encontro, pegou a flor e foi pagar o drinque que havia bebido durante a ansiosa espera; ela ainda nervosa, levantou-se do outro canto e foi embora.
Na saída, encontraram-se, olharam-se a primeira vez nos olhos, e na alma e juntos, voltaram caminhando para casa.
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