Em meados deste ano
Na usina eu adentrava,
Cordel "Violência sem Limite"
Assim, tímido começava,
Não sabia que de repente
Ia conhecer tanta gente,
Gente que só me animava.
Daí, foram noventa e nove
Cordelzinhos que publiquei,
Este agora é o centésimo
Pra depois do Natal deixei,
Papai Noel pôde passar
O saco pra todos mostrar
Com os brinquedos que comprei.
Todos agora só falam
Como será a "passagem",
Deve ser a do ano velho
Pois não marquei viagem,
Também ouvi a mulherada
Falar em "passar a virada"
Assim, já virou sacanagem!
Muitas na Praia da Costa,
Outras tantas em Itaparica,
A minha não passará a "virada"
Onde a maioria sempre fica,
Nós ainda estamos sonhando
De ver o ano "virando"
Numa casa de gente rica!
Tenho uma tia viúva-boa
Boa mesmo, de situação,
Ela foi até um cartório
Onde fez a documentação,
Meu nome foi mencionado
E se não estou enganado,
Fico"como herdeiro"dela, então.
Enquanto isso não acontece
Vou meus versos fazendo,
Continuar no Ano Novo
Ao meu leitor agradecendo,
No Ano Velho esteve comigo
Quero continuar seu amigo,
Sempre sua amizade recebendo.
Não existe nada melhor
Que eu possa desejar,
Para todos Usineiros
Que gostam ou não de rimar,
Só muita saúde e paz,
O resto a gente corre atrás,
Com certeza,iremos alcançar.
Quem está neste momento
Ao máximo se esforçando,
Para ter um ótimo ano,
O velho já está acabando,
Desejo tão simplesmente
Que viva muito contente
E muita grana ganhando.