GÊNESIS – A ARCA DE NOÉ
(por Domingos Oliveira Medeiros)
E os homens cresceram e se multiplicaram
Por mil semelhantes que foram gerados
Mulheres de carne que despertaram desejos
Criaram a mentira e outros pecados
E Deus determina que o homem é mortal
Pelo pecado da luxúria, que é capital
Homens por Deus que foram criados
E vendo Deus a podridão que reinava
Entre os seres de Sua inteira criação
Arrependeu-se de ter criado o homem
E resolveu tomar a grande decisão
Pois a terra estava agora corrompida
E não fazia mais sentido qualquer vida
E Deus chamou Noé para a missão
Mandou construir a arca de madeira
Medindo trezentos côvados (*) de comprido
Cinqüenta de largo e trinta do alto
Com três andares de espaço bem medido
A construção de madeira assim surgia
Na pretensão de acabar com aquela orgia
Da criatura que havia se perdido
Assim foi feito e a missão cumprida
E Deus então fez ciente a intenção
Mandaria à terra um grande dilúvio
Quarenta dias e noites de duração
Para que perecessem todos os viventes
Considerados pecadores e doentes
Que não tivessem chances de salvação
E mandou que na arca nela entrassem
Noé e sua família, entes queridos
Com casais de sete machos e sete fêmeas
De vários animais e aves escolhidos
Protegidos e guardados na embarcação
Esperaram pela grande decisão
Que lhes trariam muitos anos bem vividos
Assim, no ano seiscentos da vida de Noé
No dia dezessete do sétimo mês que se findou
Romperam-se abismos, abriram-se cataratas
E caiu a chuva que a terra logo inundou
Guardados da chuva e bem agasalhados
Os escolhidos por Deus, eternos amados
A nova vida assim recomeçou
Tão logo o por do sol e o amanhecer do dia
Toda a carne que foi deixada lá de fora
De tudo que é ser e animal que se movia
Pereceu e se fez morte e foi embora
Ficando somente Noé e seus convidados
Que por Deus foram sempre abençoados
E assim o verdadeiro amor de novo se fazia
Amor por Cristo, e em Cristo. E por tudo que ele criou. E n a forma como nos ensinou.
Amando nossos semelhantes, tal como Ele nos amou. Praticando a tolerância e a fraternidade. A compaixão. O perdão sem troco. Desinteressado. O esquecimento sincero. Neste NATAL, como em todos os dias de natais que aniversariam em nossos corações, vamos adiantar o nosso relógio e, ao invés de ficar esperando, vamos buscar a paz, o amor, a justiça e a liberdade, praticando a fé. Mesmo os que se dizem ateus ou agnósticos, sigamos o mesmo caminho mostrado por Cristo, ou por quem quer que seja, são os únicos caminhos que dão sentido à vida e à morte. FELIZ NATAL. Domngos.