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No turbilhão da praça, esqueci meu tear,
as linhas da vida, onde hei de encontrar?
Teci meus altares, com sólidos elos,
suspiros feridos, amores sinceros.
Perdi meus anéis nas ruelas escuras,
desistem de mim os perversos flagelos?
Cantigas insones ecoam no ouvido
murmúrios, ruídos, rumores eternos.
Penetro na noite, a angústia é perene,
meu sono, de aflito, recolhe os mistérios...
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