TODA ESTA FELICIDADE
Fala algum do amor, como se soubesse
O que se passa no coração de quem ama,
A que ao amor resistamos, nos conclama,
Qual fora, então, dessa forma que se desse:
Não fosse o amar algo que o coração reclama,
Mas sim que cada um de nós o escolhesse,
A, claramente, demonstrar que não conhece
O poder que exerce em nós, do amor, a chama.
Eu, musa, pela natureza contemplado
Co’a sublime dádiva de saber amar,
Canto em meus versos toda esta felicidade:
O saber que és a minha outra metade,
O prazer sem fim de tanto te adorar
E o bem estar maior de ser apaixonado.
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