dela, toda espera
nem soubera do amanhã desde ontem:
tropeços de uma vez
nunca demais errâncias de sempre. até quando?
era uma vez, ah, uma vez
e já rosa a poesia, o poeta só medra.
a rosa é a poesia. O poeta, nada: ulula.
a rosa, apesar: outono (que fecunda a poesia parindo lídimo amor) pudera.
fecunda a terra: a alma do poema.
a rosa, os passos do poeta: nem sempre sonhos, nem sempre sempre, pedras trilhadas: o amor, sangue, verbo e sexo. sexo: rubro da carne dela. sangue: a rosa dela.
na rosa o cio do poeta: a carne dos versos da prosa (limítrofes: coração na mão, nau ao léu, vau, vai).
Pudera.
Poesia e rosa, o poeta soubera.
Luiz Alberto Machado
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