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Cordel-->ZEZITO: A DUÊNSSA DU RÁTO -- 10/12/2006 - 12:52 (Pedrinho Goltara) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
ZEZITO: A DUÊNSSA DU RÁTO

Autor: Pedrinho Goltara


Éças inxêntes diréto
Qui tá acuntecêno
Munta águas das xúva
O pessoar só adoecêno
Têim a ver cum us ráto
Dotô Pedroca tá esclarecêno.


Ielê mi isplicô ônti
Quí éça duênsa ié "dóze"
Têim um nômi isquizitu
Inté máizi qui automóve,
Vô mi perpará prá falá:
Ié uma táu di Létos Piróze.


Iela teim cura ansim
Máizi num póde bobiá,
Ié os sintôma da dêngui
Nu iníssio pódi notá
Dispôis, ficâno maizi fórti
Pêlo naríz, cuméssa a sangrá.


Nóis adiquére êçe trósso
Pur causa da água paráda
Us ráto tudo mijâno
Fica intão tôda cuntaminada
Isso num ié brin cadêra
Têim qui avisá pra mulecáda!


As múié tamém in casa
Ôndi as água inundô
Vôm fazêno a limpêza
Dus móvis qui istragô
Niço píza nas água
Pur dôndi os ráto paçô!


Dotô Pedroca falô cum iêu
Qui básta sí priviní
Arrumá umas bota bôa
I umas luva vistí
Ânsim si ivita a duênssa
Quí os nogêntu dexô ali!


Si o leitô tivé sabênu
Di auguêm cum sintôma
Mândi percurá u medicu
Prá num aumentá a sôma
Dus internádu nu ospitáu
Íé çó uma ingeção qui si tôma!


Axu qui ispliquêio dirêito
U pobrema dessis ráto
A táu da Letos Piróze
Vom falá: Qui açunto xato!
Máize, já vi ráto tâum grândi
Qui cumeu inté um gato!


Eçê negóssio du gato
Foi um causo verdadêro
Iele tava oiandu um ráto
Na çaída dum buêro
Quem num quizé querditá
Podi í logo priguntá
Pru cumpádi Airôm Ribêro!!!


Goltara - 10/12/2006 - 12:58 h
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